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sábado, 22 de maio de 2010

CONDECORAÇÕES ANTERIORES AO IMPÉRIO

MEDALHA DE CAIENA

Destinada a distinguir os que participaram da expedição contra Caiena. É uma medalha militar. Criada por Carta Régia de 18-VIII-1809.

Característica. Cunhada em prata, na forma circular com cinco centímetros de diâmetro.
No anverso. A efígie de D. João VI, com a cabeça cingida por uma coroa de louros, e, em volta, a legenda – D: JOAM P: G: D: PRINC: REGEN: DE PORTUGAL & ... – 1809.
No reverso. Entre dois ramos de louros atados por um laço de fita, a data “14. JAN. 1809, circundada pela legenda: - CAYENNA TOMADA AOS FRANCEZES – Esta medalha é sem fita pendente, bem como não se destinava ao uso em público. Trata-se de uma condecoração para ser conversada como recordação da Campanha.


ESCUDO DA CAMPANHA DA CISPLATINA 1811-1812

Destinada a distinguir os militares que fizeram parte do exército do General D. Diogo de Souza. Foi criada pelo Decreto de 20-I-1813.

Característica. Trata-se de um escudo uniface e usado na manga do braço esquerdo, entre o ombro e o cotovelo, preso por um alfinete existente no reverso.
Era em ouro para os oficiais generais, em prata para os oficiais, de alferes a coronel, cadetes e empregados civis, e, em cobre para as praças de pré.
Na forma circular, no centro uma oliveira, símbolo da paz, à margem do rio uruguai, por cima da palavra – URUGUAYA. A oliveira era encimada pela Coroa Real, sobre a qual passava um dragão, símbolo da Casa de Bragança, cuja cauda enlaçava o tronco da árvore.
Uma particularidade peculiar nessa condecoração é que aqueles que houvesses sido feridos em combate usariam um furo no tronco da oliveira, indicando uma cicatriz.
Por força do Decreto de 25-IX-1822, esses escudos foram transformados em medalhas e foi autorizado o uso pendente de fitas do lado esquerdo do peito. Ainda no mesmo decreto foi instituída outra medalha para os que fizeram as duas campanhas, a do Conde de Rio Pardo e a do Marquês de Alegrete.

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